Com aproximadamente 20m de profundidade, o parque, que tem inauguração prevista para o verão de 2019, ficará localizado nas águas ao norte do continente.
Neste verão, o Bahrein está se preparando para inaugurar o maior parque temático subaquático do mundo, que incluirá uma aeronave Boeing 747 totalmente submersa de 70 metros. O parque terá 100.000 metros quadrados e contará com uma réplica da casa tradicional de um mercador de pérolas do Bahrein, recifes de corais artificiais e esculturas ecológicas.
O Bahrein, um país insular no Golfo Pérsico, compreende um pequeno arquipélago centrado em torno da Ilha do Bahrein, localizado entre a península do Catar e a costa nordeste da Arábia Saudita. É a terceira menor nação da Ásia depois das Maldivas e Cingapura. Embora o Islã seja a principal religião do Bahrein, seus cidadãos são conhecidos por sua tolerância em relação a outras religiões. As regras relativas ao vestuário feminino são um tanto relaxadas em comparação com outras nações do Oriente Médio. O traje tradicional das mulheres geralmente inclui o hijab ou abaya, embora roupas ocidentais sejam comuns no país.
O país recebeu mais de oito milhões de visitantes em 2008. A nação combina cultura árabe moderna e cinco mil anos de história. A ilha abriga fortes, incluindo Qalat Al Bahrain, que foi listado pela UNESCO como Patrimônio Mundial. O Bahrein hospeda o festival anual Primavera da Cultura em março. O evento apresenta músicos e artistas de renome internacional que se apresentam em concertos.
Com cerca de 20 metros de profundidade, o parque, com inauguração prevista para o verão de 2019, ficará localizado nas águas ao norte do continente, a cerca de 30 quilômetros das ilhas Amwaj. O avião 747, a maior aeronave já submersa, será o centro das atenções. O jato foi totalmente limpo e suas superfícies receberão uma lavagem de alta pressão com detergentes ecológicos.
O parque espera que a superfície do avião promova o crescimento de invertebrados, especificamente ostras. A expectativa é que o avião atraia turistas, biólogos marinhos, ambientalistas, universitários e pesquisadores. O parque estará aberto a alunos de escolas e universidades como um “laboratório vivo” que pode ser usado para realizar experimentos.
O parque faz parte de uma iniciativa nacional para recuperar a indústria de pérolas e estabelecer o Bahrein como um centro de mergulho na região. O projeto foi organizado por grupos públicos e privados, incluindo a Autoridade de Turismo e Exposições do Bahrein, o Conselho Supremo do Meio Ambiente, o gabinete do primeiro vice-primeiro-ministro e várias empresas privadas.
