Um novo ranking de cidades globais de acordo com o custo de vida delas viu 4 das 5 principais cidades da Ásia, com a Europa ocupando a 2ª posição entre as 10 primeiras.
Uma nova pesquisa mostra que as cidades mais caras do mundo estão principalmente na Ásia.
Na iteração mais recente de seus rankings de custo de vida, a empresa internacional de consultoria de recursos humanos Mercer descobriu que, de todas as cidades para se viver na Terra, 4 das 5 principais ficavam na Ásia.
Para gerar sua lista, a Mercer estudou mais de 200 cidades e comparou uma “cesta internacional de produtos” com mais de 200 itens e serviços diferentes. Tudo, desde alimentação, roupas e entretenimento até acomodação, transporte e educação, foi considerado, com um hipotético expatriado pulando de cidade em cidade com o mesmo poder de compra em cada uma.
O que eles descobriram foi que a Ásia está se tornando cada vez mais um lugar difícil de se viver. Dos 10 principais locais, 4 estavam na China, um no Japão e outro na Coréia do Sul, tornando a Ásia o continente dominante em cidades caras.
No topo da lista estava Hong Kong, conhecida internacionalmente como um centro de finanças, transporte e comércio internacional. Conforme apontado por Yvonne Traber, Líder Global de Soluções de Produtos de Mobilidade da Mercer, “uma regulamentação monetária chinesa mais forte, uma economia florescente e um esforço para ter o Yuan chinês como moeda internacional impulsionaram as cidades chinesas no ranking”.
Em segundo lugar ficou Tóquio, a capital do Japão e amplamente considerada o lugar mais populoso da Terra. A simples oferta e demanda tornam quase impossível encontrar acomodações razoáveis na cidade, colocando-a no topo da lista.
A Suíça de Zurique ocupa o terceiro lugar na lista graças à renda média comparativamente alta da Suíça por residente. Outra cidade suíça, Berna, ficou em 10º lugar na lista.
Cingapura ficou em quarto lugar graças a uma economia em rápido desenvolvimento, e Seul, Coreia do Sul, subiu uma única posição para entrar no top 5.
A grande surpresa deste ano foi a queda repentina de Luanda Angola, antes a cidade mais cara do mundo graças à guerra civil que eliminou a maior parte dos bens de produção nacional. A cidade caiu para o 6º lugar no ranking, pois a infraestrutura continua melhorando e reduzindo os custos.
