Localizado na região de Dallol, na Etiópia, também considerado o lugar mais quente do mundo.
Seja uma simples anomalia na teoria da evolução ou o que os pessimistas ecológicos podem afirmar ser um sinal do que está por vir, há uma parte da Terra que é incapaz de sustentar qualquer forma de vida.
Essa área, onde até o cenário lembra paisagens rústicas de outros planetas sonhadas por artistas de ficção científica, fica na região de Dallol, na Etiópia, também apontada como o que é literalmente o lugar mais quente do globo.
3/3 Atividade geotérmica
O calor, no entanto, dificilmente é o aumento das temperaturas sintomático da mudança climática, mas sim a atividade geotérmica naquela parte do mundo. Em novembro, os pesquisadores determinaram que as condições geotérmicas eram tão hostis que nenhuma vida, nem mesmo micróbios, poderia sobreviver naquele território.
As descobertas, relatadas no início de novembro na revista científica Nature Ecology and Evolution, foram incomuns, considerando que os micróbios podem ser encontrados em pontos quentes semelhantes e até mesmo em climas extremamente frios de ambas as regiões polares da Terra.
2/3 Biosfera áspera
Aparentemente, uma biosfera hostil que torna a vida inóspita até mesmo para os micróbios é aquela com um ambiente excessivamente salino. Dallol parece ter esse tipo de espaço vital em espadas, com sua infinidade de lagos e lagoas ácidos e salgados.
Esses corpos de água são subprodutos do que se espalhou de um gigantesco vulcão no que é chamado de depressão etíope de Danakil. A cavidade terrestre é preenchida até a borda com água fervente com grande concentração de sal, enquanto gases tóxicos se infiltram no ar a partir da superfície.
1/3 Conclusão Mórbida
Para agravar a inconveniência dessa atividade geotérmica está o fato de que a própria região etíope é extremamente árida e intensamente quente, fazendo com que o mercúrio suba acima de 96 graus Fahrenheit durante um verão médio. Biólogos do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica seguiram uma metodologia rigorosa que incluiu sequenciamento genético, raios-X e microscopia de microscopia e testes químicos de amostras de solo e rocha da área para chegar a sua conclusão mórbida.
Essas mesmas técnicas estão sendo atualizadas para uma possível análise da vida que poderia ser usada em sondas visitando outros planetas. Eles também podem se tornar úteis se o resto deste mundo seguir para uma direção inabitável.