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A Virgin America fechou oficialmente e foi absorvida pela Atlantic Airlines, mas o último voo foi divertido.

Virgin America nao existe mais mas saiu em grande estilo

Voar ficou muito menos agradável em 24 de abril, quando a Virgin Airlines subiu aos céus pela última vez. E enquanto a Virgin Atlantic e a Virgin Australia ainda estão ativas como parte da frota fundada por Richard Branson em 1984, os passageiros que gostaram de como a companhia aérea fazia as coisas de maneira diferente sentirão falta da transportadora que seu famoso proprietário garantiu que se importaria com sua clientela.

Pelo menos a Virgin America, comprada há dois anos por US$ 2,6 bilhões pela Alaska Airlines, que começou a encerrar gradualmente sua aquisição, saiu em grande estilo em seu último voo de São Francisco para Los Angeles. Para começar, o brinde foi incrível com cada passageiro a bordo do voo de 90 minutos recebendo uma sacola que incluía uma caneca para beber, um mapa de destino com o plano de voo final da companhia aérea, adesivos #vxforever e um cartão de segurança sobre o que fazer em um emergência.

Cerca de metade dos 185 assentos do voo VX1947 foram ocupados por participantes regulares do site de bate-papo sobre viagens Flyertalk, com assentos adicionais ocupados por vários funcionários da Virgin America, muitos dos quais iniciaram um flash mob enquanto o vídeo de segurança era exibido. Agradecimentos sinceros do interfone da cabine repetidos durante todo o voo, enquanto os comissários de bordo distribuíam biscoitos comemorativos da Virgin. E, ao pousar, os passageiros e a tripulação receberam autorização gratuita para o luxuoso Alaska Club Room do LAX para um brinde final à tripulação e ao extravagante fundador da empresa.

Infelizmente, Branson não pôde comparecer, mas ofereceu uma carta final a todos os envolvidos.

“Foi uma jornada longa e difícil, mas no final você é a melhor companhia aérea de consumo da América. Você inventou conceitos como ‘moodlighting’ e ‘comida sob demanda’, você reinventou as comodidades da cabine, desde o bate-papo entre os assentos até o Netflix no céu.”

Foram esses toques extras que distanciaram a Virgin America de suas contrapartes americanas, que ainda enfatizam o estilo sardinha de comprimir os clientes em suas cabines tubulares como uma forma econômica de voar, geralmente deixando o conforto voar (sem trocadilhos) de lado. Branson mudou isso, quando um voo que planejava fazer de Porto Rico para as Ilhas Virgens Britânicas foi cancelado por causa da baixa venda de passagens.

Agradecendo a sua sorte por já ser rico, ele alugou um avião e encorajou outros passageiros presos a embarcar na aeronave por US$ 39. Branson arranjou um quadro-negro com a equipe do aeroporto e escreveu “Virgin Airlines” no topo para promover a opção e encheu o avião com passageiros descontentes com a forma como foram tratados pela companhia aérea original. Parte do destino das Ilhas Virgens abriu caminho para o apelido de sua própria empresa de aeronaves, que ele jurou que sempre trataria bem os clientes.

Conforme evidenciado pelas pessoas joviais a bordo daquele último voo, a reputação da Virgin America permaneceu intacta nessa nota.